Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 104
Filtrar
1.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e264982, 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529201

RESUMO

A violência por parceiro íntimo (VPI) consiste em atos que ameacem causar ou efetivamente causem danos em um parceiro dentro de uma relação afetivo-sexual, independente da configuração ou tempo do relacionamento ou de haver coabitação ou não entre as partes. Nas relações homossexuais, a VPI é invisibilizada de diversas maneiras, mesmo sendo reconhecida como uma grave violação de direitos humanos. O estudo objetivou compreender os significados da VPI para um grupo de homens que se relacionam com homens (HRH). Participaram da pesquisa oito HRH, selecionados através da técnica "bola de neve", utilizada devido à sensibilidade do tema, considerando os estigmas de ser HRH. Os dados foram obtidos através de entrevista semiestruturada e foram analisados pela Análise Temática. Como resultados, foram construídas seis categorias: 1º) O armário; 2º) Homofobia 3º) Racismo, poder e vulnerabilidade a VPI; 4º) Sexualidade; 5º) Infidelidade; 6º) HIV, que discutem a interseccionalidade de diversas formas de opressão na produção de VPI entre HRH. Conclui-se que a VPI vivenciada por esse grupo é influenciada por diversos fatores que envolvem a interseccionalidade de vários marcadores sociais, como os estereótipos de masculinidade em relação a hipersexualização e infidelidade, a homofobia como fator direto do estresse minoritário, o racismo que hierarquiza os corpos e invisibiliza o afeto de homens negros, e o estigma de HIV no imaginário social.(AU)


Intimate partner violence (IPV) consists of acts that threaten to harm or actually harm to a partner within an affective-sexual relationship, regardless of the configuration or duration of the relationship or whether or not there is cohabitation between the parties. In homosexual relationships, IPV is made invisible in several ways, even though it is recognized as a serious violation of human rights. The study aimed to understand the meanings of IPV for a group of men in same sex relationships (MSSR). Eight MSSR participated in the research, selected by snowball sampling, used due to the topic's sensitivity, considering the stigmas involved in being MSSR. Data were constructed via semi-structured interviews and analyzed using Thematic Analysis. As a result, six categories were constructed: 1) The closet persons; 2) Homophobia; 3) Racism, power, and vulnerability to IPV; 4) Sexuality; 5) Infidelity; 6) HIV, which discuss the intersectionality of various forms of oppression in the production of IPV among MSSR. Thus, the IPV experienced by this group is influenced by several factors that involve the intersectionality between different social markers, such as stereotypes of masculinity in relation to hypersexualization and infidelity, homophobia as a direct factor of minority stress, the racism that hierarchizes bodies and makes the affection of Black men and the stigma of HIV invisible in the social imaginary.(AU)


La violencia de pareja (VP) consiste en actos que amenazan con causar o de hecho causan daño a una pareja dentro de una relación afectivo-sexual, independientemente de la configuración o duración de la relación o de si existe o no cohabitación entre las partes. En las relaciones homosexuales, la VP se invisibiliza de varias formas, a pesar de que se reconoce como una grave violación de los derechos humanos. Este estudio tuvo como objetivo comprender los significados de VP para un grupo de hombres que se relacionan con hombres (HRH). Ocho HRH participaron de la investigación, seleccionados mediante la técnica de "bola de nieve", utilizada debido a la sensibilidad del tema, considerando los estigmas de ser HRH. Los datos se construyeron mediante entrevistas semiestructuradas y se sometieron a análisis temático. Como resultado se construyeron seis categorías: 1.ª) El armario; 2.º) Homofobia; 3.º) Racismo, poder y vulnerabilidad a la VP; 4.º) Sexualidad; 5.º) Infidelidad; 6.ª) HIV; que discuten la interseccionalidad de diferentes formas de opresión en la producción de VP entre HRH. Se concluye que la VP vivida por este grupo está influida por varios factores que involucran la interseccionalidad entre distintos marcadores sociales, como los estereotipos de masculinidad en relación con la hipersexualización y la infidelidad, la homofobia como factor directo de estrés minoritario, el racismo que jerarquiza cuerpos e invisibiliza en el imaginario social el afecto de los hombres negros y el estigma del HIV en el imaginario social.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Poder Psicológico , Casamento , Masculinidade , Violência por Parceiro Íntimo , Angústia Psicológica , Homens , Transtornos Parafílicos , Preconceito , Atenção Primária à Saúde , Psicologia , Estupro , Rejeição em Psicologia , Autoimagem , Comportamento Sexual , Delitos Sexuais , Vergonha , Problemas Sociais , Maus-Tratos Conjugais , Conscientização , Terapêutica , Comportamento e Mecanismos Comportamentais , Família , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Saúde Mental , Prevalência , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , Assédio Sexual , Preservativos , Entrevista , Violência Doméstica , Homossexualidade Masculina , Ameaças , Sexo Seguro , Comportamento Perigoso , Agressão , Grupos Raciais , Dependência Psicológica , Sexo sem Proteção , Diagnóstico , Alcoolismo , Literatura Erótica , Conflito Familiar , Relações Familiares , Medo , Prazer , Estigma Social , Saúde Sexual , Racismo , Sexismo , Marginalização Social , Comportamento Criminoso , Difamação , Opressão Social , Vulnerabilidade Sexual , Androcentrismo , Estereotipagem de Gênero , Constrangimento , Abuso Emocional , Equidade de Gênero , Doenças Genitais , Estrutura Familiar , Culpa , Manobra Psicológica , Homicídio , Hostilidade , Ciúme
2.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e264324, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529206

RESUMO

O estudo teve como objetivo identificar os argumentos da estratégia de persuasão dos discursos apresentados na audiência pública sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental-ADPF 442, realizada em 2018, cujo propósito era discutir sobre a interrupção voluntária da gravidez até a 12ª semana. Para tal, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa, analítico-descritiva e documental. O objeto de análise foi o registro da audiência, apresentado em vídeo, disponibilizado na plataforma digital YouTube, e em ata lavrada pelo STF, ambos de acesso público. A partir de uma análise do discurso, identificou-se os argumentos utilizados na estratégia de persuasão, que foram sistematizados em quatro categorias de argumentos para cada um dos dois grupos identificados: o grupo pró e o grupo contra a descriminalização do aborto. As três primeiras categorias, Saúde mental, Direito e Saúde pública, mesmo com diferenças na forma de apresentar o argumento, se repetem nos dois grupos. Todavia, a quarta categoria, Pressupostos, se diferenciou. No grupo pró descriminalização do aborto, apresentou-se como Pressupostos filosóficos e científicos, e no grupo contra, como Pressupostos morais. Por fim, a defesa da saúde mental das mulheres foi o principal argumento numa forma de humanizar o sofrimento vivido pelas que desejam abortar e não encontram o suporte do Estado para assegurar sua dignidade, cidadania e efetiva igualdade, garantidas constitucionalmente.(AU)


The study aimed to identify the arguments of the persuasion strategy of the speeches presented at the public hearing on the Action Against the Violation of Constitutional Fundamental Rights -ADPF 442, held in 2018, whose purpose was to discuss the voluntary interruption of pregnancy until the 12th week. To this end, a qualitative, analytical-descriptive, and documentary research was carried out. The object of analysis was the video recording of the hearing available on the YouTube platform, and in minutes drawn up by the STF, both of which are public. Based on a discourse analysis, the arguments used in the persuasion strategy were identified, which were systematized into four categories of arguments for each of the two identified groups: the group for and the group against the decriminalization of abortion. The first three categories, Mental Health, Law and Public Health, even with differences in the way of presenting the argument, are repeated in both groups. However, the fourth category, Assumptions, differed. In the group for the decriminalization of abortion, it was presented as Philosophical and Scientific Assumptions, whereas the group against, as Moral Assumptions. Finally, the defense of women's mental health was the main argument in a way of humanizing the suffering experienced by those who wish to have an abortion and do not find the support of the State to guarantee their dignity, citizenship, and effective equality, constitutionally guaranteed.(AU)


El estudio tuvo como objetivo identificar los argumentos de la estrategia de persuasión de los discursos presentados en la audiencia pública sobre el Argumento por Incumplimiento de un Percepto Fundamental -ADPF 442, realizada en 2018, con el objetivo de discutir la interrupción voluntaria del embarazo hasta la 12.ª semana. Para ello, se llevó a cabo una investigación cualitativa, analítico-descriptiva y documental. El objeto de análisis fue la grabación de la audiencia, que está disponible en la plataforma digital YouTube, y actas levantadas por el Supremo Tribunal Federal -STF, ambas de acceso público. A partir de un análisis del discurso se identificaron los argumentos utilizados en la estrategia de persuasión, los cuales se sistematizaron en cuatro categorías de argumentos para cada uno de los dos grupos identificados: el grupo pro y el grupo en contra de la despenalización del aborto. Las tres primeras categorías ("salud mental", "derecho" y "salud pública") aún con diferencias en la forma de presentar el argumento se repiten en ambos grupos. Pero difiere la cuarta categoría "supuestos". En el grupo a favor de la despenalización del aborto se presentó como "supuestos filosóficos y científicos", y en el grupo en contra, como "supuestos morales". Finalmente, la defensa de la salud mental de las mujeres fue el principal argumento en un intento por humanizar el sufrimiento que viven aquellas que desean abortar y no encuentran el apoyo del Estado para garantizar su dignidad, ciudadanía e igualdad efectiva, preconizadas por la Constitución.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Aborto Criminoso , Saúde Mental , Aborto , Ansiedade , Dor , Paridade , Gravidez não Desejada , Preconceito , Psicologia , Política Pública , Estupro , Religião , Reprodução , Segurança , Recursos Audiovisuais , Sexo , Educação Sexual , Delitos Sexuais , Comportamento Social , Suicídio , Procedimentos Cirúrgicos Obstétricos , Tortura , Violência , Administração Pública , Sistema Único de Saúde , Brasil , Gravidez , Luto , Preparações Farmacêuticas , Aborto Eugênico , Cristianismo , Saúde da Mulher , Cooperação do Paciente , Direitos Civis , Negociação , Aborto Induzido , Preservativos , Aborto Legal , Meios de Comunicação , Gravidez de Alto Risco , Redução de Gravidez Multifetal , Dispositivos Anticoncepcionais , Dispositivos Anticoncepcionais Masculinos , Feminismo , Vida , Publicidade , Crime , Autonomia Pessoal , Direitos do Paciente , Intervenção Legal , Morte , Disseminação de Informação , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição Pré-Natal , Argumento Refutável , Início da Vida Humana , Sexologia , Depressão , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Prevenção de Doenças , Planejamento Familiar , Saúde de Grupos Específicos , Violência contra a Mulher , Controle e Fiscalização de Equipamentos e Provisões , Cérebro , Serviços de Planejamento Familiar , Fertilização , Sofrimento Fetal , Comunicação em Saúde , Feto , Rede Social , Saúde Reprodutiva , Saúde Sexual , Sexismo , Discriminação Social , Comportamento de Busca de Ajuda , Anúncios de Utilidade Pública como Assunto , Ativismo Político , Liberdade , Tristeza , Angústia Psicológica , Uso da Internet , Equidade de Gênero , Cidadania , Análise Documental , Culpa , Direitos Humanos , Anencefalia , Amor , Transtornos Mentais , Moral
3.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(3)set-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1399508

RESUMO

O processo de envelhecimento, geralmente, desencadeia mudanças físicas e psicológicas na população idosa, porém, isto não deve ser considerado um fator limitador da sua sexualidade. O objetivo desta pesquisa é conhecer a percepção dos idosos sobre sexualidade e saúde sexual no processo de envelhecimento. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, explicativa, de campo, com caráter qualitativo, realizada com idosos residentes em um condomínio social no município de Francisco Beltrão, Paraná. Os dados foram coletados por meio de entrevistas parcialmente estruturada, onde as perguntas e as respostas foram gravadas com o uso de dispositivo eletrônico e transcritas posteriormente. Os resultados demonstraram prevalência de idosos do sexo feminino (80%), com faixa etária entre 64 e 85 anos (70%), brancos (70%), casados (50%), com ensino fundamental incompleto (40%) aposentados e com renda de 1 salário mínimo (90%). Observou-se baixa escolaridade na maioria dos idosos e desconhecimento quanto a distinção entre sexualidade e o ato sexual, além do risco de contaminação por infecções sexualmente transmissíveis, pela não utilização de preservativo nas relações sexuais. O estudo revelou que ainda há carência de conhecimentos quanto a sexualidade da pessoa idosa, com uma visão estereotipada da sexualidade na velhice, como não sendo importante, tornando-se primordial o desenvolvimento de medidas políticas que possam conscientizar esse público.


The aging process usually triggers physical and psychological changes in the elderly population; however, this should not be considered a limiting factor for their sexuality. The objective of this research is to know the perception of the elderly about sexuality and sexual health in the aging process. This is an exploratory, descriptive, explanatory, field research, with qualitative character, carried out with elderly residents in a social condominium in the municipality of Francisco Beltrão, Paraná. Data were collected through partially structured interviews, where questions and answers were recorded using an electronic device and later transcribed. The results showed a prevalence of elderly females (80%), aged between 64 and 85 years (70%), white (70%), married (50%), with incomplete elementary school education (40%) retired and with an income of 1 minimum wage (90%). It was observed low schooling in most of the elderly and lack of knowledge about the distinction between sexuality and sexual intercourse, besides the risk of contamination by sexually transmitted infections, by not using condoms during sexual intercourse. The study revealed that there is still a lack of knowledge regarding the sexuality of the elderly, with a stereotypical view of sexuality in old age, as not being important, making it paramount the development of policy measures that can raise awareness of this public.


El proceso de envejecimiento suele desencadenar cambios físicos y psicológicos en la población de edad avanzada, sin embargo, esto no debe considerarse un factor limitante de su sexualidad. El objetivo de esta investigación es conocer la percepción de los mayores sobre la sexualidad y la salud sexual en el proceso de envejecimiento. Se trata de una investigación exploratoria, descriptiva, explicativa, de campo, con carácter cualitativo, realizada con ancianos residentes en un condominio social en el municipio de Francisco Beltrão, Paraná. Los datos se recopilaron mediante entrevistas parcialmente estructuradas, en las que las preguntas y las respuestas se grabaron con el uso de un dispositivo electrónico y se transcribieron posteriormente. Los resultados muestran una prevalencia de individuos de sexo femenino (80%), con una edad de entre 64 y 85 años (70%), con un nivel de vida bajo (70%), casados (50%), con una educación básica incompleta (40%) y con un salario mínimo (90%). Se observó una baja educación en la mayoría de los ancianos y falta de conocimiento sobre la distinción entre sexualidad y acto sexual, además del riesgo de contaminación por infecciones de transmisión sexual, al no utilizar preservativos en las relaciones sexuales. El estudio reveló que aún existe un desconocimiento sobre la sexualidad de las personas mayores, con una visión estereotipada de la sexualidad en la vejez, como si no fuera importante, por lo que es primordial el desarrollo de medidas políticas que puedan sensibilizar a este público.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Percepção/fisiologia , Idoso/fisiologia , Sexualidade , Envelhecimento/fisiologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Saúde do Idoso , Preservativos , Saúde Sexual/educação , Atividades de Lazer/psicologia
4.
REME rev. min. enferm ; 26: e1456, abr.2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422462

RESUMO

RESUMO Objetivo: comparar estimativas de prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileiros que participaram das edições 2015 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Método: estudo transversal que analisou dados de adolescentes escolares de 13 a 17 anos de idade respondentes da PeNSE 2015 e 2019. Estimou-se a prevalência dos indicadores com intervalos de 95% de confiança de acordo com o sexo, a faixa etária, a dependência administrativa da escola e a região. Resultados: destaca-se o aumento da prevalência de iniciação sexual precoce entre os mais novos, 171,2% entre os meninos e 425,2% entre as meninas. Também houve aumento da prevalência de gravidez na adolescência nas regiões Nordeste (376,9%) e Sudeste (416,6%), entre as mais jovens. Entre os adolescentes de 16 e 17 anos, houve redução do uso de preservativo na última relação e aumento na prevalência de recebimento de orientações sobre prevenção de gravidez e sobre HIV/Infecções Sexualmente Transmissíveis, entre os estudantes de escolas públicas. Houve redução na prevalência de acesso a essas orientações nas escolas privadas entre os mais jovens. Em 2019, observou-se redução no uso de pílulas anticoncepcionais entre as adolescentes mais novas das regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Conclusão: houve piora na prevalência dos comportamentos sexuais de risco em adolescentes brasileiros, incluindo o aumento da gravidez em algumas regiões do país. Ressalta-se a importância da cooperação entre os serviços de saúde e de educação, que devem estar alinhados para promover melhores hábitos de vida, destacando os de saúde sexual e reprodutiva entre os jovens.


RESUMEN Objetivo: comparar las estimaciones de prevalencia de los indicadores de salud sexual y reproductiva de los adolescentes brasileños que participaron en las ediciones 2015 y 2019 de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE). Método: estudio transversal que analizó los datos de los adolescentes escolares de 13 a 17 años encuestados en la PeNSE 2015 y 2019. La prevalencia de los indicadores se estimó con intervalos de confianza del 95% según el sexo, el grupo de edad, la dependencia administrativa del centro escolar y la región. Resultados: Se distingue el aumento de la prevalencia de la iniciación sexual precoz, entre los más jóvenes, 171,2% entre los chicos y 425,2% entre las chicas. También hubo aumento de la prevalencia de embarazo en la adolescencia en las regiones Nordeste (376,9%) y Sudeste (416,6%), entre los más jóvenes. Entre los adolescentes de 16 y 17 años, hubo reducción del uso del preservativo en la última relación y aumento en la prevalencia de recibir orientación sobre prevención de embarazo y sobre VIH/infecciones sexualmente transmisibles, entre los alumnos de escuelas públicas. La prevalencia del acceso a esta orientación en las escuelas privadas se redujo entre los más jóvenes. En 2019, se redujo el uso de píldoras anticonceptivas entre los adolescentes más jóvenes de las regiones Norte, Sureste y Centro-Oeste. Conclusión: hubo un empeoramiento de la prevalencia de los comportamientos sexuales de riesgo en los adolescentes brasileños, incluyendo un aumento de los embarazos en algunas regiones del país. Se destaca la importancia de la cooperación entre los servicios sanitarios y educativos, que deben estar alineados, para promover mejores hábitos de vida, destacando los de salud sexual y reproductiva entre los jóvenes.


ABSTRACT Objective: to compare prevalence estimates of sexual and reproductive health indicators among Brazilian adolescents who participated in the 2015 and 2019 editions of the National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). Method: a cross-sectional study that analyzed data from in-school adolescents aged from 13 to 17 years old who answered the 2015 and 2019 editions of PeNSE. Prevalence of the indicators was estimated with 95% confidence intervals according to gender, age group, the school's administrative system and region. Results: the increase in the prevalence of early initiation of sexual activity stands out among the youngest adolescents: 171.2% in the boys and 452.2% in the girls. An increase in the prevalence of teenage pregnancy was also recorded in the Northeast (376.9%) and Southeast (416.6%) regions in the youngest subjects. Among the in-school adolescents aged 16 and 17 from public institutions there was a reduction in condom use in the last intercourse and an increase in the prevalence of receiving guidelines on pregnancy prevention and about HIV/Sexually Transmitted Infections. There was a reduction in the prevalence of access to these guidelines in private schools among the youngest students. In 2019, a reduction in the use of contraceptive pills was observed among the youngest female adolescents from the North, Southeast and Midwest regions. Conclusion: the prevalence of risk sexual behaviors worsened among Brazilian adolescents, including an increase in the number of pregnancies in some regions of the country. The importance of cooperation between the health and education services is emphasized, which should be aligned to promote better life habits, with those related to sexual and reproductive health among young people standing out.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Comportamento Sexual , Indicadores Básicos de Saúde , Anticoncepção , Saúde do Adolescente , Saúde Reprodutiva , Política de Saúde , Gravidez na Adolescência/prevenção & controle , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Educação em Saúde , Preservativos
5.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(2): e2022234, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1404721

RESUMO

Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados à atividade sexual desprotegida na população brasileira. Métodos: Estudo transversal com 61.523 adultos, na idade de 18 anos ou mais, participantes da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Foram estimadas as prevalências de atividade sexual desprotegida no último ano. A associação das variáveis socioeconômicas e demográficas com o desfecho foi analisada pela regressão de Poisson, com estimação das razões de prevalência (RPs) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de atividade sexual desprotegida foi de 76,9% (IC95% 76,3;77,6), maior em todas as macrorregiões nacionais quando comparadas à região Norte, em moradores da zona rural (RP = 1,04; IC95% 1,03;1,06), sexo feminino (RP = 1,06; IC95% 1,05;1,08), idade de 60 anos ou mais (RP = 1,33; IC95% 1,27;1,38), casados (RP = 1,25; IC95% 1,23;1,27) e menos escolarizados (RP = 1,05; IC95% 1,03;1,06). Conclusão: Estratégias direcionadas aos grupos com maior prevalência de atividade sexual desprotegida são necessárias.


Objetivo: Estimar la prevalencia y los factores asociados a la actividad sexual sin protección en la población brasileña. Métodos: Estudio transversal con 61.523 adultos mayores de 18 años participantes de la Encuesta Nacional de Salud 2019. Se estimó la prevalencia de actividad sexual sin protección en el último año. La asociación de variables socioeconómicas y demográficas con el desenlace se analizó mediante regresión de Poisson, con estimación de razones de prevalencia (RP) e IC95%. Resultados: La prevalencia de actividad sexual sin protección fue del 76,9% (IC95% 76,3;77,6), siendo mayor en todas las regiones en comparación con el Norte, residentes rurales (RP = 1,04; IC95% 1,03;1,06), sexo femenino (RP = 1,06; IC95% 1,05;1,08), mayores de 60 años (RP = 1,33; IC95% 1,27;1,38), casados (RP = 1,25; IC95% 1,23;1,27) y menos educados (RP = 1,05; IC95% 1,03;1,06). Conclusión: Se necesitan estrategias dirigidas a los grupos con mayor prevalencia de actividad sexual sin protección.


Objective: To estimate prevalence of unprotected sexual activity and associated factors in the Brazilian population. Methods: This was a cross-sectional study with 61,523 adults aged 18 years or older who took part in the 2019 National Health Survey. We estimated prevalence of unprotected sexual activity in the last year. We analyzed association of socioeconomic and demographic variables with the outcome using Poisson regression, estimating prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). Results: Prevalence of unprotected sexual activity was 76.9% (95%CI 76.3;77.6), being higher in all the country's regions in comparison to the Northern region, as well as being higher among people living in rural areas (PR = 1.04; 95%CI 1.03;1.06), females (PR = 1.06; 95%CI 1.05;1.08), participants aged 60 years or older (PR = 1.33; 95%CI 1.27;1.38), married individuals (PR = 1.25; 95%CI 1.23;1.27) and those with less education (PR = 1.05; 95%CI 1.03;1.06). Conclusion: Strategies aimed at groups with higher prevalence of unprotected sexual activity are necessary.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Saúde do Adulto , Estudos Transversais , Preservativos
6.
Evid. actual. práct. ambul ; 25(2): e007012, 2022. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, UNISALUD, BINACIS | ID: biblio-1380121

RESUMO

Durante la última década, presenciamos en Argentina un aumento de la incidencia de infecciones de transmisión sexual(ITS) vinculado con una disminución en el uso de métodos de barrera (MB). De acuerdo a la bibliografía, existen varias categorías de obstáculos para el uso de MB: desigualdades de género, dificultades económicas y/o de accesibilidad, desconfianza respecto de los MB provistos por el Estado respecto de su calidad y/o fecha de vencimiento, o bien, creencias acerca de que la utilización de MB disminuye el placer sexual o que no es necesario su uso cuando la relación de pareja es estable y/o basada en la confianza, el amor y/o la fidelidad. A partir de esta problemática, los autores de este artículo realizamos una búsqueda bibliográfica y revisamos cual es la evidencia que respalda diferentes intervenciones para promover el uso de MB. Encontramos evidencia de moderada calidad que avala la eficacia de intervenciones a nivel comunitario basadas en la teoría sociocognitiva y en el aumento de la oferta y la disponibilidad de preservativos para mejorar el conocimiento sobre el HIV y el uso de estos métodos, sin impacto sobre la incidencia de ITS a nivel poblacional. (AU)


Over the last decade, Argentina has shown an increase in the incidence of sexually transmitted infections (STIs) linked to a decrease in the use of barrier methods (BM). According to the literature, there are several categories of obstacles for the use of BM: gender inequalities, economic and/or accessibility difficulties, mistrust regarding the quality and/or expiry date of state-provided BMs, as well as beliefs that the use of BMs reduces sexual pleasure or that their use is not necessary when the couple's relationship is stable and/or based on trust, love and/or fidelity. In light of this issue, the authors of this article conducted a literature search and reviewed the evidence supporting different interventions to promote the use of BM. They found moderate quality evidence that supports the efficacy of community-level interventions based on socio-cognitive theory and on increasing the supply and availability of condoms to improve knowledge about HIV and the use of these methods, with no impact on the incidence of STIs at the population level. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Método de Barreira Anticoncepção/tendências , Sexo sem Proteção/estatística & dados numéricos , Avaliação de Eficácia-Efetividade de Intervenções , Argentina , Sífilis/prevenção & controle , Sífilis/epidemiologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Preservativos/tendências , Coito , Método de Barreira Anticoncepção/estatística & dados numéricos , Revisões Sistemáticas como Assunto , Promoção da Saúde/tendências
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-11, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1390009

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the risky sexual behaviors of Brazilian adults according to socioeconomic, demographic, and regional characteristics. METHODS Data from the 2019 National Health Survey, referring to the population aged 18 years or older, were analyzed. Risky sexual behaviors were considered: early sexual initiation, before the age of 15 years, and nonuse of condoms in the last sexual intercourse. Prevalence and respective confidence intervals were calculated for the subgroups of interest. RESULTS Early sexual initiation among adult individuals was 24% among men and 11% among women, being higher among young people with lower levels of education and household income. The nonuse of condoms was higher among married/cohabiting partners, no schooling or with some elementary school, and among older people. The prevalence of nonuse of condoms among married/cohabiting partners was the same in both sexes (75%). However, among non-cohabiting partners, gender disparity was relevant, as 39.1% of women did not use condoms in the last sexual intercourse, while among men this result was 26.9%. CONCLUSIONS Higher prevalence of early sexual initiation for younger generations is noteworthy, especially among women. Concerning the nonuse of condoms, there are important gender disparities in the group of non-cohabiting partners, in addition to the high prevalence among older people, which should be considered in the formulation of public policies. The results of the present study are extremely relevant for understanding the adult population currently more vulnerable to sexually transmitted infections, after over five years without official statistics on this matter at the national level.


RESUMO OBJETIVO Descrever os comportamentos sexuais de risco dos adultos brasileiros segundo características socioeconômicas, demográficas e regionais. MÉTODOS Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, referente à população de 18 anos de idade ou mais. Considerou-se como comportamentos sexuais de risco: a iniciação sexual precoce, antes dos 15 anos, e o não uso de preservativo na última relação sexual. Foram calculadas as prevalências e respectivos intervalos de confiança para os subgrupos de interesse. RESULTADOS A iniciação sexual precoce entre indivíduos adultos foi de 24% entre os homens e 11% entre as mulheres, sendo mais alta entre jovens com menores níveis de instrução e rendimento domiciliar. O não uso de preservativo se mostrou maior entre os casados/coabitantes, sem instrução ou com nível fundamental incompleto, e entre os mais velhos. A prevalência do não uso de preservativo entre casados/coabitantes foi igual em ambos os sexos (75%). No entanto, entre os não coabitantes, a disparidade entre os sexos se mostrou relevante uma vez que 39,1% das mulheres não usaram preservativo na última relação sexual, enquanto entre os homens esse resultado foi de 26,9%. CONCLUSÃO Nota-se, especialmente entre as mulheres, maiores prevalências de iniciação sexual precoce para as gerações mais novas. No que se refere ao não uso de preservativo, há disparidades de sexo importantes no grupo dos não coabitantes, além da alta prevalência entre os mais velhos, que devem ser consideradas na elaboração das políticas públicas. Os resultados do presente estudo são extremamente relevantes para compreensão da população adulta atualmente mais vulnerável às infecções sexualmente transmissíveis, após mais de cinco anos sem estatísticas oficiais a respeito em âmbito nacional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Assunção de Riscos , Comportamento Sexual , Brasil/epidemiologia , Parceiros Sexuais , Preservativos
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00123220, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1278611

RESUMO

Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a disponibilidade de insumos para o planejamento reprodutivo em unidades básicas de saúde (UBS) que aderiram ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), e sua distribuição segundo fatores contextuais. Estudo de comparação dos três ciclos do PMAQ-AB (2012, 2014 e 2018). Foi avaliada a disponibilidade física na UBS de etinilestradiol + levonorgestrel, noretisterona, noretisterona + estradiol, levonorgestrel, medroxiprogesterona, preservativos masculino e feminino, DIU e teste rápido de gravidez. Considerou-se disponibilidade adequada a presença de todos os insumos. A disponibilidade foi avaliada segundo fatores contextuais do município sede da UBS. A disponibilidade de todos os insumos aumentou de 1,5% para 10,9%. Em todos os ciclos avaliados, etinilestradiol + levonorgestrel e preservativo masculino apresentaram a maior disponibilidade e DIU a menor. A disponibilidade de cada insumo também aumentou, sendo o maior aumento de 36p.p. para preservativo feminino, teste rápido de gravidez e noretisterona + estradiol, e o menor de 15p.p. para etinilestradiol + levonorgestrel, noretisterona e DIU. A Região Norte apresentou os piores resultados. Os maiores incrementos foram nas UBS de municípios com o menor IDH e nas que aderiram a todos os ciclos do PMAQ. Somente os preservativos estão amplamente disponíveis, é importante ampliar a disponibilidade dos demais insumos, principalmente de DIU e teste rápido de gravidez. Houve promoção de equidade no período, mas é preciso superar as desigualdades regionais. É fundamental monitorar a disponibilidade dos insumos para qualificar o planejamento reprodutivo.


Abstract: The objective was to assess the availability of inputs for reproductive planning in basic healthcare units (UBS in Portuguese) that participated in the National Program for Improvement of Access and Quality of Basic Care (PMAQ-AB) and their distribution according to contextual factors. A comparative study was conducted of the three cycles of the PMAQ-AB (2012, 2014, and 2018). The study assessed the availability in the UBS of ethynyl-estradiol + levonorgestrel, norethisterone, norethisterone + estradiol, levonorgestrel, medroxyprogesterone, male and female condoms, IUDs, and rapid pregnancy tests. The study considered the availability and presence of all the inputs. Availability was assessed according to contextual factors in the city where the UBS was located. Availability of total inputs increased from 1.5% to 10.9%. In all the cycles, ethynyl-estradiol + levonorgestrel and male condoms showed the highest availability, and IUDs the lowest. Individual input´s availability also increased, with the highest increase of 36p.p. for female condoms, rapid pregnancy tests, and norethisterone + estradiol and the lowest of 15p.p. for ethynyl-estradiol + levonorgestrel, norethisterone, and IUDs. The North of Brazil showed the worst results. The largest increases were in the UBS in the municipalities with the lowest HDI and in those that participated in all the cycles of the PMAQ. Condoms are the only widely available inputs, and it is important to expand the availability of the other inputs, mainly IUDs and rapid pregnancy tests. The period under study experienced the promotion of equity, but regional inequalities need to be overcome. It is essential to monitor the inputs´ availability in order to improve reproductive planning.


Resumen: El objetivo fue evaluar la disponibilidad de métodos contraceptivos para la planificación reproductiva en unidades básicas de salud (UBS), que se adhirieron al Programa Nacional de Mejoría de Acceso y Calidad de la Atención Básica (PMAQ-AB), así como a su distribución según factores contextuales. Se realizó un estudio comparativo de los tres ciclos del PMAQ-AB (2012, 2014 y 2018). Se evaluó la disponibilidad física en la UBS de etinilestradiol+levonorgestrel, noretisterona, noretisterona+estradiol, levonorgestrel, medroxiprogesterona, preservativo masculino y femenino, DIU y test rápido de embarazo. Se consideró la disponibilidad adecuada, así como la presencia de todos los métodos contraceptivos. La disponibilidad se evaluó según factores contextuales del municipio sede de la UBS. La disponibilidad de todos los métodos aumentó de 1,5% a 10,9%. En todos los ciclos evaluados etinilestradiol + levonorgestrel, así como el preservativo masculino, presentaron la mayor disponibilidad y DIU la menor. La disponibilidad de cada uno de ellos también aumentó, siendo que el mayor aumento de 36p.p. se produjo en el preservativo femenino, test rápido de embarazo y noretisterona + estradiol y el menor de 15p.p. en el etinilestradiol + levonorgestrel, noretisterona y DIU. La región Norte presentó los peores resultados. Los mayores incrementos fueron en las UBS de municipios con menor IDH y en las que se adhirieron a todos los ciclos del PMAQ. Solamente los preservativos están ampliamente disponibles, es importante ampliar la disponibilidad de los demás métodos contraceptivos, principalmente DIU y test rápido de embarazo. Existió promoción de la equidad durante el período, pero es necesario superar desigualdades regionales. Es fundamental supervisar la disponibilidad de los métodos contraceptivos para mejorar la planificación reproductiva.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Atenção à Saúde , Instalações de Saúde , Brasil , Preservativos
9.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210018, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351739

RESUMO

ABSTRACT Objective: The objective of this research was to describe the sexual behaviors and condom use in the Brazilian population. Methods: This is a cross-sectional, descriptive study, which used data from 88,531 individuals aged 18 years old or older, who answered the second edition of the National Health Survey carried out in 2019. Prevalence was estimated with the respective 95% confidence intervals for each sexual behavior indicator and condom use according to gender, age, race/skin color, educational level, and region of residence. Results: The majority of the Brazilian population has had sexual intercourse at some point in their lives (93.9%). Mean age of initiation was 17.3 years. Prevalence of consistent condom use was only 22.8%, being even lower among women (20.9%). Moreover, 59% of the population reported not having used a condom in the past 12 months, the main reason being trusting their partner (73.4%). The use of health services to obtain condoms was only 10.7%. It was observed that women, individuals with a higher age group, less education, and income had worse results in relation to the analyzed indicators, in addition to regional disparities. Conclusion: Low prevalence of condom use was observed in the Brazilian population. In addition, important socioeconomic and demographic disparities were observed, pointing out the need to revisit, strengthen and expand public policies in the sexual and reproductive health field in order to prevent risky sexual behaviors and promote condom use, including double protection.


RESUMO: Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi descrever os comportamentos relacionados à atividade sexual e ao uso de preservativos na população brasileira. Métodos: Trata-se de estudo transversal, descritivo, que utilizou dados de 88.531 indivíduos com 18 anos ou mais que responderam à segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Foram estimadas as prevalências, com os respectivos intervalos de 95% de confiança, para cada indicador relativo ao comportamento sexual e ao uso de preservativos de acordo com sexo, idade, raça/cor, nível de escolaridade e região de moradia. Resultados: A maioria da população brasileira já teve relação sexual alguma vez na vida (93,9%), e a idade média de iniciação foi de 17,3 anos. A prevalência do uso consistente de preservativos foi de apenas 22,8% e ainda menor entre as mulheres (20,9%). Ainda, 59% da população referiu não ter usado preservativo nenhuma vez nos últimos 12 meses, sendo o principal motivo do não uso confiar no parceiro (73,4%). O uso dos serviços de saúde para obter preservativos foi de apenas 10,7%. Observou-se que mulheres, indivíduos com faixa etária maior, com menor escolaridade e renda apresentaram piores resultados em relação aos indicadores analisados, além das disparidades regionais. Conclusão: Observou-se baixa prevalência do uso de preservativos na população brasileira, além de importantes disparidades socioeconômicas e demográficas, o que aponta a necessidade de revisitar, fortalecer e ampliar as políticas públicas no campo da saúde sexual e reprodutiva com vistas à prevenção de comportamentos sexuais de risco e à promoção abrangente do uso do preservativo, incluindo a dupla proteção.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Comportamento Sexual , Preservativos , Brasil , Parceiros Sexuais , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
10.
Rev. panam. salud pública ; 45: e47, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1251994

RESUMO

ABSTRACT Objective. To appraise the presence and magnitude of inter- and intra-country health inequalities related to HIV in Latin America and the Caribbean (LAC) among young females. Methods. We analyzed household surveys in twenty LAC countries, that included data from female adolescents and young women (ages 15-24) between 2008 and 2018, measuring inequality with the concentration index of 4 indicators: 1) whether individuals have heard of HIV or not, 2) a composite variable of correct knowledge, 3) reported condom use with the last partner, and 4) whether individuals were ever tested for HIV. Results. Participants from households in countries with higher socioeconomic status are more likely to have heard of HIV, have correct knowledge of HIV transmission, and have used condoms during their last sexual intercourse. The inter-country concentration index for those indicators were 0.352, 0.302 and 0.110, respectively. Conclusions. Economically disadvantaged female adolescents and young women in LAC face an increased risk for HIV, as they are less aware of HIV and its actual transmission mechanism and are less likely to use condoms with their sexual partners. There is an urgent need to tailor prevention strategies of sexually transmitted infections and HIV for adolescents and young women that are sensitive to their socioeconomic context.


RESUMEN Objetivo. Evaluar la presencia y la magnitud de las desigualdades en la salud entre los países y dentro de cada país en relación con la infección por el VIH en las mujeres jóvenes en América Latina y el Caribe. Métodos. Analizamos encuestas de hogares en veinte países de América Latina y el Caribe con datos sobre las adolescentes y las mujeres jóvenes (de edades entre 15 y 24 años) entre el 2008 y el 2018. En estas encuestas se medía la desigualdad con un índice de concentración de cuatro indicadores: 1) si sabían lo que era el VIH o no, 2) una variable compuesta con respecto a los conocimientos correctos, 3) si habían usado preservativo con su pareja más reciente, y 4) si se habían hecho alguna vez la prueba del VIH. Resultados. Las participantes de los hogares en países con una situación socioeconómica más alta tienen mayores probabilidades de saber acerca del VIH, de tener los conocimientos correctos con respecto a la transmisión del VIH y de haber usado preservativo en su relación sexual más reciente. El índice de concentración entre países para esos indicadores fue de 0,352, 0,302 y 0,110, respectivamente. Conclusiones. Las adolescentes y las mujeres jóvenes económicamente desfavorecidas en América Latina y el Caribe se enfrentan a un riesgo mayor de contraer el VIH, ya que saben menos sobre este virus y su mecanismo real de transmisión, y es menos probable que usen preservativo con sus parejas sexuales. Hay una necesidad urgente de adaptar las estrategias de prevención de las infecciones de transmisión sexual y de la infección por el VIH para las adolescentes y las mujeres jóvenes que son susceptibles a su contexto socioeconómico.


RESUMO Objetivo. Avaliar a presença e a dimensão das desigualdades em saúde relacionadas ao HIV entre os países e dentro de cada país em adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe. Métodos. Analisamos pesquisas domiciliares realizadas em 20 países da América Latina e Caribe contendo dados de adolescentes do sexo feminino e mulheres jovens (15 a 24 anos) para o período entre 2008 e 2018, mensurando a desigualdade pelo índice de concentração segundo 4 indicadores: 1) ter ouvido falar de HIV, 2) uma variável composta de conhecimento correto, 3) uso de preservativo com o último parceiro (autorrelatado) e 4) ter feito o teste de HIV. Resultados. As participantes domiciliadas em países com nível socioeconômico mais alto têm uma chance maior de ter ouvido falar de HIV, de ter conhecimento correto da transmissão do vírus e de ter feito uso de preservativos na última relação sexual. Os índices de concentração entre os países para estes indicadores foram 0,352, 0,302 e 0,110, respectivamente. Conclusões. As adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe em situação econômica menos favorecida têm um risco maior de se infectar pelo HIV porque sabem menos sobre o vírus e seu real mecanismo de transmissão, e é menos provável que façam uso de preservativos com seus parceiros sexuais. As estratégias de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e do HIV precisam urgentemente ser adaptadas ao contexto socioeconômico em que se inserem as adolescentes e mulheres jovens da Região.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Infecções por HIV/prevenção & controle , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Comportamento Sexual , Fatores Sexuais , Fatores Etários , Preservativos , Região do Caribe/epidemiologia , América Latina/epidemiologia , Modelos Teóricos
11.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020617, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1286347

RESUMO

Objetivo: Analisar a frequência do uso de preservativos segundo fatores de vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis em comunidades quilombolas de Sergipe, Brasil. Métodos: Estudo transversal descritivo, realizado entre 2016 e 2017. Utilizou-se questionário estruturado, com questões sociodemográficas e comportamentais; foram realizados testes rápidos de HIV e sífilis. Comparações entre variáveis categóricas foram realizadas pelo teste exato de Fisher. Resultados: Entre os 367 indivíduos de 14 comunidades, a maioria apresentava baixa escolaridade (72,8%), encontrava-se sem trabalho (59,7%) e possuía parceiro sexual fixo (90,7%). Falta de acesso a insumos e informações de prevenção compuseram a vulnerabilidade programática dos indivíduos. Houve maior proporção de uso inconsistente do preservativo com parceiro fixo (90,1%), em indivíduos que relataram falta de acesso à informação (p=0,001) e uso inconsistente com parceiro eventual (p<0,001). Conclusão: A frequência de uso do preservativo com parceiro fixo foi significativamente proporcional ao uso com parceiro eventual e ao acesso a informação preventiva.


Objetivo: Analizar la frecuencia de uso de preservativo según factores de vulnerabilidad a infecciones de transmisión sexual en comunidades quilombolas de Sergipe, Brasil. Métodos: Estudio descriptivo transversal realizado entre 2016-2017. Se utilizó un cuestionario estructurado con aspectos sociodemográficos y de comportamiento; y se realizaron pruebas rápidas de VIH y sífilis. Las comparaciones entre variables categóricas se realizaron mediante la prueba exacta de Fisher. Resultados: Entre las 367 personas de 14 comunidades, la mayoría eran de baja escolaridad (72,8%), sin trabajo (59,7%) y tenían pareja sexual fija (90,7%). La falta de acceso a insumos e información de prevención constituyó la vulnerabilidad programática de las personas. Hubo una mayor proporción de uso inconsistente del preservativo con una pareja estable (90,1%) en las personas que informaron falta de acceso a la información (p=0,001) y uso inconsistente con una pareja ocasional (p<0,001). Conclusión: La frecuencia del uso de preservativo con pareja estable fue significativamente proporcional al uso con pareja casual y al acceso a información preventiva.


Objective: To analyze frequency of condom use according to vulnerability factors for sexually transmitted infections in quilombola communities in Sergipe state, Brazil. Methods: This was a descriptive cross-sectional study carried out in 2016-2017. A structured questionnaire with sociodemographic and behavioral questions was used; rapid HIV and syphilis tests were performed. Comparisons between categorical variables were performed using Fisher's exact test. Results: Among the 367 individuals from 14 communities, the majority had low levels of education (72.8%), were not working (59.7%) and had a stable sex partner (90.7%). Lack of access to prevention supplies and information accounted for respondent programmatic vulnerability. There was a higher proportion of inconsistent condom use with a stable partner (90.1%) among individuals who reported lack of access to information (p=0.001) and inconsistent use with a casual partner (p<0.001). Conclusion: Frequency of condom use with a stable partner was significantly proportional to condom use with a casual partner and access to information on prevention.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Comportamento Sexual , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Preservativos/estatística & dados numéricos , Determinantes Sociais da Saúde/etnologia , Brasil/epidemiologia , Sífilis/prevenção & controle , Infecções por HIV/prevenção & controle , Epidemiologia Descritiva , Estudos Transversais , População Negra , Fatores Sociodemográficos , Quilombolas
12.
Rev. panam. salud pública ; 45: e47, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1289864

RESUMO

ABSTRACT Objective. To appraise the presence and magnitude of inter- and intra-country health inequalities related to HIV in Latin America and the Caribbean (LAC) among young females. Methods. We analyzed household surveys in twenty LAC countries, that included data from female adolescents and young women (ages 15-24) between 2008 and 2018, measuring inequality with the concentration index of 4 indicators: 1) whether individuals have heard of HIV or not, 2) a composite variable of correct knowledge, 3) reported condom use with the last partner, and 4) whether individuals were ever tested for HIV. Results. Participants from households in countries with higher socioeconomic status are more likely to have heard of HIV, have correct knowledge of HIV transmission, and have used condoms during their last sexual intercourse. The inter-country concentration index for those indicators were 0.352, 0.302 and 0.110, respectively. Conclusions. Economically disadvantaged female adolescents and young women in LAC face an increased risk for HIV, as they are less aware of HIV and its actual transmission mechanism and are less likely to use condoms with their sexual partners. There is an urgent need to tailor prevention strategies of sexually transmitted infections and HIV for adolescents and young women that are sensitive to their socioeconomic context.


RESUMEN Objetivo. Evaluar la presencia y la magnitud de las desigualdades en la salud entre los países y dentro de cada país en relación con la infección por el VIH en las mujeres jóvenes en América Latina y el Caribe. Métodos. Analizamos encuestas de hogares en veinte países de América Latina y el Caribe con datos sobre las adolescentes y las mujeres jóvenes (de edades entre 15 y 24 años) entre el 2008 y el 2018. En estas encuestas se medía la desigualdad con un índice de concentración de cuatro indicadores: 1) si sabían lo que era el VIH o no, 2) una variable compuesta con respecto a los conocimientos correctos, 3) si habían usado preservativo con su pareja más reciente, y 4) si se habían hecho alguna vez la prueba del VIH. Resultados. Las participantes de los hogares en países con una situación socioeconómica más alta tienen mayores probabilidades de saber acerca del VIH, de tener los conocimientos correctos con respecto a la transmisión del VIH y de haber usado preservativo en su relación sexual más reciente. El índice de concentración entre países para esos indicadores fue de 0,352, 0,302 y 0,110, respectivamente. Conclusiones. Las adolescentes y las mujeres jóvenes económicamente desfavorecidas en América Latina y el Caribe se enfrentan a un riesgo mayor de contraer el VIH, ya que saben menos sobre este virus y su mecanismo real de transmisión, y es menos probable que usen preservativo con sus parejas sexuales. Hay una necesidad urgente de adaptar las estrategias de prevención de las infecciones de transmisión sexual y de la infección por el VIH para las adolescentes y las mujeres jóvenes que son susceptibles a su contexto socioeconómico.


RESUMO Objetivo. Avaliar a presença e a dimensão das desigualdades em saúde relacionadas ao HIV entre os países e dentro de cada país em adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe. Métodos. Analisamos pesquisas domiciliares realizadas em 20 países da América Latina e Caribe contendo dados de adolescentes do sexo feminino e mulheres jovens (15 a 24 anos) para o período entre 2008 e 2018, mensurando a desigualdade pelo índice de concentração segundo 4 indicadores: 1) ter ouvido falar de HIV, 2) uma variável composta de conhecimento correto, 3) uso de preservativo com o último parceiro (autorrelatado) e 4) ter feito o teste de HIV. Resultados. As participantes domiciliadas em países com nível socioeconômico mais alto têm uma chance maior de ter ouvido falar de HIV, de ter conhecimento correto da transmissão do vírus e de ter feito uso de preservativos na última relação sexual. Os índices de concentração entre os países para estes indicadores foram 0,352, 0,302 e 0,110, respectivamente. Conclusões. As adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe em situação econômica menos favorecida têm um risco maior de se infectar pelo HIV porque sabem menos sobre o vírus e seu real mecanismo de transmissão, e é menos provável que façam uso de preservativos com seus parceiros sexuais. As estratégias de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e do HIV precisam urgentemente ser adaptadas ao contexto socioeconômico em que se inserem as adolescentes e mulheres jovens da Região.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Infecções por HIV , Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Fatores Etários , Preservativos , Região do Caribe , Saúde do Adolescente , América Latina , Modelos Teóricos
13.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 85(3): 245-254, jun. 2020. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1126159

RESUMO

INTRODUCCIÓN: El cuidado anticonceptivo es importante una vez que se inicia la vida sexual, pero esto no ha sido medido en distintas realidades de Latinoamérica. OBJETIVO: Determinar los factores socio-educativos asociados al no uso de métodos anticonceptivos en universitarias de cuatro países de Latinoamérica. METODOLOGÍA: Estudio transversal analítico, se encuestó a estudiantes mujeres que ya habían iniciado su vida sexual, se le preguntó por el uso de condón (preservativo), método del ritmo, anticoncepción oral y anticoncepción oral de emergencia. Estas fueron descritas y asociadas a variables socio-educativas. RESULTADOS: El 7% (47) no usaba ninguno de los 4 métodos anticonceptivos; al realizar el análisis multivariado, no hubo diferencias estadísticamente significativas según el país, el año de estudios o si eran católicas/cristianas (todos los valores p>0,05), en cambio, las de universidades particulares tuvieron un mayor porcentaje de ausencia de uso de los 4 métodos anticonceptivos (RPa: 2,52; IC95%: 1,24-5,14; valor p=0,010). Según el uso de alguno de los 4 métodos, el país donde se encuestó tuvo muchas diferencias entre el uso de uno u otro método; el año de la carrera no estuvo asociado al no uso de alguno de los cuatro métodos; las que fueron católicas o cristianas usaron menos la anticoncepción oral (p<0,001) y las que estudiaban en universidades particulares usaron más el método del ritmo (p<0,05). CONCLUSIONES: Un porcentaje importante no usó ninguno de los cuatro métodos anticonceptivos más comunes, estando esto asociado al tipo de universidad.


INTRODUCTION: The care of contraception is important once you start the sex lives, but this hasn't been measured in different realities of Latin-America. OBJECTIVE: To determine the socio-educational factors associated with non-use of contraceptive methods in universities in four Latin American countries. METHODOLOGY: Cross-sectional study. Surveyed women students, who have started their sexual lives. They were asked about the use of condoms, rhythm method, birth control pills and next day pill. These're described and associated to variables socio-educational. RESULTS: 7% (47) did not use any of the 4 contraceptive methods; when performing the multivariate analysis, there were no statistically significant differences by country, the year of study or if they were Catholic/Christian (all values p>0.05), on the other hand, those of particular universities had a higher percentage of non- take care of yourself with one of the 4 methods (RPa: 2,52; IC95%: 1,24-5,14; value p=0,010). According to the use of one of the 4 methods, the country where it was surveyed had many differences between the use of one or the other method; the year of the degree was not associated with the non-use of any of the four methods; those who were Catholic or Christian used less oral contraception (p <0.001) and those who studied at private universities used the rhythm method more (p <0.05). CONCLUSIONS: A significant percentage did not use any of the four most common contraceptive methods, this being associated with the type of university.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto Jovem , Estudantes/psicologia , Comportamento Contraceptivo/psicologia , Comportamento Contraceptivo/estatística & dados numéricos , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Universidades , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Inquéritos e Questionários , Estudo Multicêntrico , Preservativos , Anticoncepção/métodos , Anticoncepção/psicologia , Anticoncepcionais , Escolaridade , América Latina
14.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 80, jan. 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043332

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the conception of seropositive young people on how to prevent HIV infection. METHODS This is a qualitative study using semi-structured interviews with HIV-positive young people whose diagnosis was made in adolescence 5 years ago or less. We followed a semi-structured script containing sociodemographic data and an open question on HIV/AIDS prevention. The interviews were recorded and fully transcribed, then analyzed with the support of the webQDA software. We used the categories that compose the concept of vulnerability as a theoretical basis for data analysis. RESULTS We interviewed 39 young people, 23 girls and 16 boys. Some perceive the prevention of HIV infection only as an individual issue, summarizing it to the use of condoms and self-care. Most of the interlocutors point out educational strategies as the most relevant for prevention but used in a permanent and non-punctual way. In schools, they believe it is necessary to include younger students and their family. Guidelines should be given by people who can use the language of young people and preferably by HIV-positive people, to show the reality of those who have AIDS. In the programmatic field, they suggest intensifying campaigns in the media, distributing condoms in large scale, producing vaccines and medicines that cure. No one mentioned the female condom, the rapid test, nor the availability of sexual and reproductive health care. CONCLUSIONS The qualification and expansion of communication strategies on sexuality in schools is urgent and essential in HIV and AIDS prevention in adolescence, contrary to the current trend of restricting the discussion of these topics in education policies.


RESUMO OBJETIVO Analisar a concepção de jovens soropositivos sobre como prevenir a infecção pelo HIV. MÉTODOS Estudo qualitativo por meio de entrevistas semiestruturadas com jovens soropositivos cujo diagnóstico foi feito na adolescência havia no máximo 5 anos. Seguimos roteiro semiestruturado contendo dados sociodemográficos e pergunta aberta sobre prevenção de HIV-Aids. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra, sendo analisadas com apoio do software webQDA. Utilizamos as categorias que compõem o conceito de vulnerabilidade como base teórica para a análise dos dados. RESULTADOS Entrevistamos 39 jovens, 23 do sexo feminino e 16 do masculino. Alguns percebem a prevenção da infecção pelo HIV apenas como uma questão individual, resumindo-a ao uso do preservativo e ao autocuidado. A maior parte dos interlocutores aponta estratégias educativas como as mais relevantes para a prevenção, mas utilizadas de forma permanente e não pontual. Nas escolas, acreditam ser necessário incluir alunos mais novos e a família. As orientações devem ser ministradas por pessoas que utilizam a linguagem dos jovens e de preferência por soropositivos, para mostrar a realidade da vida de quem tem Aids. No campo programático, indicam intensificação das campanhas na mídia, distribuição de camisinha em larga escala, produção de vacinas e medicamentos que curem. Não houve menção ao preservativo feminino, ao teste rápido, à disponibilidade de atendimento em saúde sexual e reprodutiva. CONCLUSÕES A qualificação e ampliação das estratégias de comunicação sobre sexualidade nas escolas é urgente e essencial na prevenção de HIV e Aids na adolescência, ao contrário da tendência que hoje se verifica de restrição da discussão sobre esses temas nas políticas de educação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Infecções por HIV/prevenção & controle , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Estudantes , Brasil , Inquéritos e Questionários , Preservativos , Pesquisa Qualitativa
15.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 28, jan. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-991641

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To describe the contraceptive methods used by adult women and the associated socioeconomic and demographic factors. METHODS: Population-based cross-sectional study with 20 to 49-year-old women from São Leopoldo, state of Rio Grande do Sul, in 2015. Three outcomes were considered to analyze the association with demographic and socioeconomic characteristics: use of oral contraceptive pills, tubal ligation and male condom. The crude prevalence ratios, stratified by age, and 95% confidence intervals (95%CI) were obtained using Poisson regression, taking the experimental error into account. RESULTS: A total of 736 women, aged from 20 to 49 years old, were evaluated. The prevalence of the use of oral contraceptive pills, tubal ligation and male condom were respectively 31.8% (95%CI 28.4-35.3), 11.1% (95%CI 9.0-13.6) and 10.9% (95%CI 8.7-13.3). In addition, 10.5% (n = 77) of the women reported making combined use of oral contraceptive pills and condom. In the stratified analysis, younger women with lower education level and from lower social classes reported less use of oral contraceptive pills. Tubal ligation was more prevalent among the lower social classes, but only in the age group from 30 to 39 years old. No differences were found in relation to male condom. CONCLUSIONS: The results indicated that differences persist in relation to contraception, which can be associated with both the difficulties of access to these inputs and the frailty of actions in reproductive health to achieve the needs and preferences of women who are more socially vulnerable.


RESUMO OBJETIVO: Descrever os métodos contraceptivos utilizados e fatores demográficos e socioeconômicos associados em mulheres adultas. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com mulheres de 20 a 49 anos de São Leopoldo, RS, em 2015. Foram considerados três desfechos para analisar a associação com características demográficas e socioeconômicas: uso de anticoncepcional oral, ligadura tubária e uso de preservativo masculino. Foram obtidas razões de prevalências, brutas e estratificadas por idade, e intervalos de confiança de 95% (IC95%) por meio de regressão de Poisson, levando em conta o erro de delineamento. RESULTADOS: Foram avaliadas 736 mulheres com idades entre 20 e 49 anos. A prevalência de uso de anticoncepcional oral, de ligadura tubária e de uso de preservativo masculino foram, respectivamente, 31,8% (IC95% 28,4-35,3), 11,1% (IC95% 9,0-13,6) e 10,9% (IC95% 8,7-13,3). Além disso, 10,5% (n = 77) das mulheres relataram fazer uso combinado de anticoncepcional oral e preservativo masculino. Na análise estratificada, as mulheres mais jovens, de menor escolaridade e classe econômica mais baixa relataram menor uso de anticoncepcional oral. Já a ligadura tubária foi mais prevalente entre as de classe econômica mais baixa, mas apenas na faixa etária de 30 a 39 anos. Não foram encontradas diferenças quanto ao preservativo masculino. CONCLUSÕES: Os resultados indicaram que ainda persistem diferenças quanto à contracepção, o que pode se relacionar tanto a dificuldades no acesso a esses insumos como a fragilidades das ações em saúde reprodutiva para atingir as necessidades e preferências das mulheres em maior vulnerabilidade social.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Anticoncepção/métodos , Anticoncepção/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Esterilização Tubária/estatística & dados numéricos , População Urbana , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Preservativos/estatística & dados numéricos , Anticoncepcionais Orais , Pessoa de Meia-Idade
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(2): e00208517, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984134

RESUMO

Abstract: Although low socioeconomic status (SES) adolescents suffer from higher rates of adverse sexual and reproductive health outcomes, evidence on the association between SES and sexual behaviors has been less consistent. A cross-sectional analysis of the association between sociodemographic characteristics (household wealth, maternal education and race/ethnicity) and sexual behaviors (sexual initiation, multiple sexual partners, inconsistent condom use and inconsistent contraceptive use) of Brazilian adolescents was carried out using the 2015 Brazilian National Survey of School Health (PeNSE), a nationally representative school-based survey of 102,301 adolescents. Analyses included multivariable logistic models, which accounted for geographic and family characteristics. About 27.5% of adolescents were sexually initiated. Household wealth was associated with female sexual initiation, while race/ethnicity was associated with condom use and multiple sexual partners among males. For instance, black males had 35% higher odds of having multiple partners (aOR = 1.35, 95%CI: 1.13-1.62), but 22% lower odds of condom use (aOR = 0.78, 95%CI: 0.65-0.94), compared to white males. Frequent parental supervision was positively related to condom use (females, aOR = 1.28, 95%CI: 1.10-1.49; and males, aOR = 1.33, 95%CI: 1.18- 1.49). Results show the complex relationship between SES and sexual behaviors. Researchers should pay attention to gender, racial and social norms salient to adolescent sexual behaviors, as they can influence data collection and results. National policies should also support active parental supervision, since it can be a protective factor.


Resumo: Ainda que adolescentes de estado socieconômico baixo tenham taxas mais altas de desfechos adversos de saúde sexual e reprodutiva, as evidências sobre a associação entre estado socieconômico e comportamentos sexuais é menos consistente. Uma análise seccional da associação entre características sociodemográficas (renda familiar, escolaridade materna e raça/cor) e comportamentos sexuais (iniciação sexual, múltiplos parceiros sexuais, uso inconsistente de preservativo e uso inconsistente de contracepção) de adolescentes brasileiros foi realizada com base na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015, um inquérito de representatividade nacional baseado em escolas com 102.301 adolescentes. As análises incluíram modelos logísticos multivariáveis levando em consideração características geográficas e familiares. Cerca de 27,5% dos adolescentes já haviam tido a primeira relação sexual. A renda domiciliar estava associada com a iniciação sexual feminina, enquanto raça/cor estava associada com uso de preservativo e múltiplos parceiros sexuais para os adolescentes. Por exemplo, adolescentes pretos tinham uma probabilidade 35% maior de ter múltiplos parceiros (ORa = 1,35; IC95%: 1,13-1,62), mas uma probabilidade 22% menor de usar preservativo (ORa = 0,78; IC95%: 0,65-0,94), quando comparados a adolescentes brancos. A supervisão parental frequente estava positivamente associada ao uso de preservativo (sexo feminino: ORa = 1,28; IC95%: 1,10-1,49 e sexo masculino: ORa = 1,33; IC95%: 1,18-1,49). Os resultados demonstram as relações complexas entre estado socieconômico e comportamentos sexuais. Pesquisadores devem prestar atenção nas normas de gênero, raciais e sociais relevantes para comportamentos sexuais em adolescentes, dado que elas podem influenciar a coleta de dados e os resultados. Políticas públicas nacionais também devem apoiar supervisão parental ativa, dado que esse pode ser um fator protetor.


Resumen: Pese a que los adolescentes que proceden de estratos socioeconómicos bajos sufren altas tasas relacionadas con problemas de su estado de salud reproductiva y sexual, las evidencias de asociación entre estratos socioeconómicos bajos y sus comportamientos sexuales han sido menos consistentes. En este estudio, se llevó a cabo un análisis trasversal de la asociación entre las características sociodemográficas (ingresos familiares, educación materna y raza/etnicidad) y comportamientos sexuales (iniciación sexual, múltiples parejas sexuales, uso ocasional del condón, al igual que de métodos anticonceptivos) con adolescentes brasileños, usando la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE) del año 2015, una encuesta representativa a nivel nacional, basada en 102.301 adolescentes en edad escolar. Los análisis incluyeron modelos logísticos multivariables, que tuvieron en cuenta las características geográficas y familiares. Cerca de un 27,5% de los adolescentes ya estaban sexualmente iniciados. Los ingresos familiares estuvieron asociados con la iniciación sexual de la mujer, mientras que la raza/etnicidad estuvo asociada con el uso del condón y múltiples parejas sexuales entre los hombres. Por ejemplo, los hombres negros tenían un 35% mayores posibilidades de contar con múltiples parejas (aOR = 1,35; IC95%: 1,13-1,62), pero un 22% menos posibilidades de usar el condón (aOR = 0,78; IC95%: 0,65-0,94), comparados con los hombres blancos. La supervisión frecuente de los padres estuvo positivamente relacionada con el uso del condón (mujeres; aOR = 1,28; IC95%: 1,10-1,49, y hombres; aOR = 1.33; IC95%: 1.18-1,49). Los resultados muestran la compleja relación entre estratos socioeconómicos bajos y los comportamientos sexuales. Los investigadores deberían prestar atención al género, las pautas raciales y sociales para los comportamientos sexuales de los adolescentes, puesto que pueden influenciar la recogida de datos y resultados. Las políticas nacionales deberían apoyar la supervisión de los padres, puesto que puede tratarse de un factor protector.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Comportamento do Adolescente/etnologia , Comportamento Sexual/etnologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/etnologia , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Preservativos/estatística & dados numéricos , Comportamento Contraceptivo/estatística & dados numéricos , População Negra , População Branca
17.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190034, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1003483

RESUMO

RESUMO: Introdução: O objetivo do estudo foi identificar os fatores associados ao uso de preservativo na última relação sexual. Métodos: Inquérito de base populacional com jovens de 15 a 24 anos, residentes no município de São Paulo (MSP), que obteve informações sociodemográficas sobre conhecimentos e comportamentos sexuais por meio de questionário. Resultados: Entre os 821 jovens sexualmente ativos no último ano, o uso do preservativo na última relação foi positivamente associado a: 1) não ter sido casado; 2) uso de preservativo na primeira relação sexual; e 3) receber preservativos gratuitos; adicionalmente, em homens: 4) parceiro casual no último ano; e 5) parceiro do mesmo sexo; e em mulheres: 6) debut sexual após os 15 anos. Ter realizado teste anti-HIV mostrou associação negativa entre as mulheres. O preservativo é amplamente reconhecido; há um padrão de uso na primeira e na última relação sexual; o acesso ao preservativo gratuito é um importante fator para o seu uso pelos jovens; e as pessoas usam preservativo de acordo com padrões que configuram gestão de risco. Conclusões: A estratégia de prevenção primária com preservativos não está esgotada. A partir deste estudo, a cidade de São Paulo adotou a prevenção como política pública e alocou grandes dispensadores de preservativos nos 26 terminais de ônibus urbanos, por onde circulam 6milhões de pessoas diariamente. Em2016 foram distribuídos 75.546.720 preservativos gratuitos, entre os quais 30% apenas nos terminais de ônibus.


ABSTRACT: Introduction: This study aimed to identify the factors associated with condom use in the last sexual intercourse. Methods: A population-based survey with young people aged 15-24, in the city of São Paulo, which collected sociodemographic data referring to knowledge about sex and sexual behavior. Results: Among 821 sexually active young people interviewed in the last year, condom use in their last sexual intercourse was positively associated with: 1) not being married; 2) use of condom at sexual onset; and 3) receiving free condoms; additionally, among men: 4) casual partners in the previous year; and 5) partner of the same sex; and, amongwomen: 6) sexual onset after the age of 15. Having been tested for HIV was a negative association among women. Condoms are widely acknowledged, and there is a pattern of use for the first and last sexual intercourse. Access to free condoms is an important factor for use, and people use condoms according to standards that configure risk management. Conclusions: The strategy of primary prevention with the use of condoms is not yet exhausted. Based on this study, the city of São Paulo takes prevention as a public policy and allocates large condoms dispensers in 26 urban bus terminals, where 6million people circulate daily. In 2016, 75,546,720 free condoms were distributed, 30% in bus terminals alone.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Preservativos/estatística & dados numéricos , Coito , Assunção de Riscos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Parceiros Sexuais , Fatores Sexuais , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Fatores Etários
18.
Epidemiol. serv. saúde ; 28(2): e2018408, 2019. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1019842

RESUMO

Objetivo: analisar os fatores sociodemográficos relacionados ao não uso do preservativo nas relações sexuais e a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis (IST) em comunidades rurais de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil, entre 2014 e 2016. Métodos: foram coletados dados de entrevista individual e realizados testes rápidos; as associações foram testadas pelo modelo de regressão de Poisson, com intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: foram detectados 3,8 casos/10 mil habitantes de hepatite B e sífilis, e 1,3/10 mil hab. de hepatite C; não foram detectados casos de HIV; na análise multivariada, foram encontradas maiores prevalências de não uso de preservativos entre indivíduos casados/em união estável/viúvos (RP=1,20 - IC95% 1,06;1,36). Conclusão: o grupo com maior prevalência de não uso de preservativo é o de pessoas com relacionamento fixo; novos casos de sífilis e de hepatites virais foram detectados pelo teste rápido, aplicado no inquérito.


Objetivo: investigar el perfil sociodemográfico asociado al no uso del preservativo en las relaciones sexuales y describir la prevalencia de infecciones de transmisión sexual (ITS) en comunidades rurales de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil, entre 2014 y 2016. Métodos: se recolectaron datos en entrevista individual y se realizaron pruebas rápidas; las asociaciones fueron analizadas por la regresión de Poisson, con intervalo de confianza de 95% (IC95%). Resultados: se detectaron 3,8 casos/10 mil habitantes de hepatitis B y sífilis, y 1,3/10 mil habitantes de hepatitis C; no se detectaron casos de VIH; el análisis multivariado mostró mayor prevalencia de no uso del preservativo para personas casadas /en unión estable/viudos (RP=1,20 - IC95% 1,06;1,36). Conclusión: se detectaron nuevos casos de sífilis y hepatitis virales por las pruebas rápidas en esta investigación; el grupo de mayor riesgo de no usar preservativo fue de personas casadas/con relación fija.


Objective: to investigate socio-demographic factors associated with non-use of condoms, and to describe the prevalence of sexually transmitted infections (STI) in rural communities of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil, 2014 to 2016. Methods: data were gathered from individual interviews and rapid tests were performed; associations were tested using Poisson regression, with a 95% confidence interval (95%CI). Results: we detected 3.8 cases/10,000 inhabitants for hepatitis B and syphilis, and 1.3 cases/10,000 inhabitants for hepatitis C; no HIV cases were detected; in the multivariate analysis we found higher prevalence rates of condom non-use among the group of individuals who were married, had common law partners or were widowed (PR=1.20 - 95%CI 1.06;1.36). Conclusion: individuals in a stable relationship formed the group with the highest prevalence rate of condom non-use; new syphilis and viral hepatitis cases were detected using rapid tests during the survey.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Sorodiagnóstico da Sífilis , Sorodiagnóstico da AIDS , Sífilis/epidemiologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Hepatite C/diagnóstico , Hepatite C/epidemiologia , Hepatite B/diagnóstico , Hepatite B/epidemiologia , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Testes Sorológicos/métodos , Saúde da População Rural/estatística & dados numéricos , Prevalência , Estudos Transversais , Preservativos/tendências
19.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 40(4): 424-431, Oct.-Dec. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-959266

RESUMO

Objective: There is a lack of studies on negative mood states and sexual risk behavior in men of all sexual orientations who seek treatment for excessive sexual behavior (ESB). We aim to examine sexual compulsivity (SC), anxiety, depression, and sexual risk behavior in a treatment-seeking sample of men and controls. Methods: We enrolled 88 (37 [42%] gay or bisexual and 51 [58%] heterosexual) ESB outpatients and 64 controls. Assessments included the Sexual Compulsivity Scale (SCS), the Beck Anxiety Inventory (BAI), the Beck Depression Inventory (BDI), and sexual risk behaviors. Results: Compared to controls, ESB outpatients showed increased SC, anxiety, and depression, which were correlated. Regarding sex with casual partners, ESB outpatients reported more sexual intercourse, a greater number of partners, more anal intercourse, and unprotected anal intercourse. Anxiety, depression, and SC were associated with protected vaginal intercourse with a main partner, whereas they were associated with unprotected anal intercourse with a casual partner. Depression was associated with unprotected vaginal intercourse with a casual partner. Condomless anal intercourse was predicted by SC and was also reported by the heterosexual ESB outpatients (36%). Conclusion: The data contribute to the field by providing information on men of all sexual orientations who are searching for mental healthcare. The connections among these psychopathological factors and sexual risk behavior have implications for public health, clinicians, and research.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Ansiedade/diagnóstico , Assunção de Riscos , Comportamento Sexual/psicologia , Comportamento Compulsivo/psicologia , Depressão/diagnóstico , Ansiedade/psicologia , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Comportamento Sexual/classificação , Brasil , Parceiros Sexuais/psicologia , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Preservativos/estatística & dados numéricos , Depressão/psicologia , Sexo sem Proteção/psicologia
20.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 30(4): 129-132, dez. 31, 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1121345

RESUMO

Introduction: Discussing the AIDS/Older adult theme is a challenging task, as it contradicts the common association of old age with "asexuality", added to the difficulty in early diagnosis when considering other common comorbidities in this age group. Objective: To know the perception of health professionals regarding the possibility of HIV/AIDS infection in older patients. Methods: This cross-sectional observational study received a favorable opinion (19072313.9.0000.5152) from the Human Research Ethics Committee (Universidade Federal de Uberlândia ­ UFU). Dentists, nurses, and physicians from the Primary Care Network participated. We applied Questionnaire 1 to 15 professionals and analyzed the content to elaborate Questionnaire 2, applied to 220 professionals. Results: In the χ2 test of independence, the professionals presented a response pattern similar to that expected for most items, indicating that the profession does not determine the Yes or No answer. The exploratory factor analysis identified dimensions and allowed us to eliminate items that did not contribute to the formation of these dimensions. After three attempts, we found five factors and kept only highly correlated items (r>0.5) in the antiimage matrix. Nine of the 25 items were excluded. We performed a multivariate mixed general linear model (professions x factors). An interaction effect between factors and profession was found for factors 2 (Lack of professional engagement), 3 (Lack of engagement of public management), and 5 (Stigma). Discussion: The results suggest similarities and differences in the responses given by health professionals, showing the influence of both common and specific training base of these professionals. Conclusion: Older adults are vulnerable due to the non-use of condoms, a practice known to most health professionals. AIDS in old age is not the focus of care in public health services, given the low participation of some professions in the public system and their lack of knowledge, considering the old curricula in educational institutions, which do not offer disciplines to expand the training of this professional.


Introdução: A temática AIDS/Idosos é uma tarefa desafiadora, pois contraria a associação comum da velhice à "assexualidade", acrescentado da dificuldade no diagnóstico precoce com outras comorbidades comuns na velhice. Objetivo: Conhecer a visão de profissionais de saúde diante da possibilidade de infecção por HIV/AIDS no paciente idoso. Métodos: Este estudo é observacional transversal. Participaram dentistas, enfermeiros e médicos da Rede de Atenção Primária. Aplicou-se o Questionário 1 a 15 profissionais e realizou-se análise de conteúdo com o objetivo de elaboração do Questionário 2, aplicado a 220 profissionais. Resultados: No χ2 de independência, os profissionais apresentaram padrão de resposta semelhante ao esperado para a maioria dos itens, indicando que não é a profissão que determina o Sim e o Não. A análise fatorial exploratória identificou dimensões e permitiu eliminar os itens que não contribuem para a formação dessas dimensões. Após três tentativas, foram encontrados cinco fatores, mantendo somente itens com correlação elevada (r>0,5) na matriz de anti-imagem. Entre esses itens, 9 dos 25 foram excluídos. Executamos o Modelo Linear Geral Multivariado Misto (profissões x fatores). Observou-se o efeito de interação entre fatores e profissão para os fatores 2 (Desconhecimento pelo profissional), 3 (Falta de engajamento da gestão pública) e 5 (Estigmas). Discussão: Os resultados sugerem que há semelhanças e diferenças nas respostas oferecidas pelos profissionais de saúde, mostrando tanto a influência da base comum da formação desses profissionais quanto da base específica da formação. Conclusão: Os idosos são vulneráveis em virtude do não uso do preservativo, sendo essa prática de conhecimento da maioria dos profissionais de saúde. A AIDS na Terceira Idade não é alvo de atenção pelos serviços públicos de saúde, resultado da pouca participação de algumas profissões no sistema público e falta de conhecimentos, considerando os currículos antigos nas instituições de ensino, que não oferecem disciplinas para a formação mais ampla desse profissional.


Assuntos
Humanos , Idoso , Infecções por HIV , HIV , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , Preservativos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA